Mesmo com o avanço das tecnologias e investimento em pessoal capacitado, existem erros que são difíceis de consertar ou demandam muito tempo para tanto. No post a seguir vamos mostrar os 5 erros mais comuns na produção gráfica, no que diz respeito ao fechamento de arquivo, uma das etapas da pré-impressão, primordial para a execução de qualquer projeto impresso.
Não é raro ver um arquivo feito totalmente em RGB ser enviado para uma gráfica. Este é um erro muito grave, parece bobo e inofensivo mas não é. Uma impressora digital ou offset imprime em quatro cores C (cyan), M (magenta), Y (yellow) e K (black), por isso ela não consegue reproduzir uma gamut de cores como PANTONE ou RGB.
Corrija este erro no início do trabalho, assim você vai deixar alinhada as expectativas acerca das cores no impresso final. Elaborar um projeto em RGB e depois convertê-lo para CMYK pode modificar demais as cores e prejudicar o aspecto do projeto e você não quer isso, quer?
Dica: Existe um tipo de impresso que se usa a configuração RGB, quer saber qual? Clique aqui e descubra, vai te surpreender!
Muitas pessoas usam o preto do RGB e não o do CMYK para criarem seus projetos. É menos comum, mas ainda existem casos. O preto do RGB é bem mais vivo e mais “preto” do que o do CMYK, que tem aspecto “lavado”, quase acinzentado, se comparado ao anterior. Isso porque o RGB é feito para a plataforma digital, então conversa melhor com o monitor do seu computador, dando uma falsa ilusão de ser o correto. Porém, o correto é sempre utilizar a paleta de cores CMYK, e quando se trata da cor preta, não é diferente.
O ideal é que a cor preta venha com esta configuração no arquivo: C 0% – M 0% – Y 0% – K 100%. Este é o preto puro, sem chance de erro. Nos textos por exemplo, é imprescindível que venha com essa configuração (quando o mesmo for na cor preta, claro), isso vai gerar uma economia de tinta e uma melhor reprodução do projeto, já que terá apenas uma cor aplicada.
Mas há possibilidade de ter um preto mais vívido também nas cores CMYK. É um recurso chamado de “preto composto ou preto calçado”. Basicamente é preencher com algum percentual os outros canais de cor, por exemplo: C 30% – M 30% – Y 30% – K 100%. Desta forma, o impresso será bem executado e a prova de erros e com aquele preto “mais forte”.
Dica: Não recomendamos essa técnica para textos. Quando for preto, utilizar somente o canal K – 100%.
É parte importante no processo de produção do impresso. Um projeto feito sem esses dois itens, corre risco de ser um desastre por completo. Sangra ou sangria, significa que a arte criada excede os limites do formato final do arquivo. Ou seja, a sangra é uma “sobra” de imagem de 3 à 5 mm após a marca de corte, isso se faz necessário porque o corte pode ter uma variação e isso protege seu arquivo de erros como cortar uma parte indesejada dele.
A margem de segurança é basicamente a mesma coisa, só que invertido. É uma área que você deixa livre só que antes da marca de corte, geralmente entre 3 e 4 mm. Usa-se este recurso para que não se perca nenhuma informação do projeto.
Não é difícil encontrar um projeto que foi orçado em um tamanho, e quando chega até a gráfica para impressão, está em um tamanho diferente. Este erro, pode ocasionar muitos problemas, entre eles vale destacar o aproveitamento de papel, que é parte importante em um orçamento, quanto maior o aproveitamento, mais “barato” fica a impressão do seu projeto.
Um outro problema não menos importante é prazo de entrega, um projeto com tamanho diferente do orçado, vai precisar de mais tempo para a aprovação e provavelmente afetará o prazo de entrega e atrasar um impresso, pode ser a pior coisa que pode acontecer.
Evite as imagens em baixa resolução. Principalmente as de 72 dpi, estas são boas apenas para uso na web e nada contribuem para o seu projeto gráfico, dependendo da imagem e tamanho do seu impresso, pode fazer justamente o contrário. Existem muitos bancos de imagens na internet, algum deles com certeza vai servir. Escrevemos um artigo muito legal aqui no blog sobre este item, clique aqui e leia.
O ideal é que suas imagens tenham no mínimo 300 e no máximo 600 dpi. Acima disso é desnecessário, deixa o arquivo pesado de transferir e manipular, além de serem um risco para a gravação das matrizes de impressão.
Estes são os 5 erros mais comuns na produção gráfica. Gostou da dica? Qual deles você deixava passar e agora não vai mais deixar? Esperamos que daqui pra frente você esteja mais bem preparado, e quando precisar de produção gráfica, conte conosco!
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